domingo, 27 de novembro de 2011

Mais uma pagina do mesmo livro...

Credicard Hall, São Paulo, vinte e seis de novembro de 2011. Seria um sábado comum, se não tivesse o show da Maria, como todos os dias em Sampa, o dia começou quente e terminou frio e com chuva. Sai de casa com um sol típico de verão, no meio do caminho o tempo fechou e Pedrão mandou uma chuva daquelas pra lavar a alma, durou uns dez minutos, mas foi a chuva; se eu não estivesse no carro tinha aceitado tomar essa chuva. Como de costume, madruguei no Credicard, cheguei lá quase quatro horas da tarde; gosto de chegar cedo lá que é pra colocar o papo em dia com a galera. Ao decorrer do fim da tarde e começo da noite, a “minha turma” foi chegando e até a hora do show tava todo mundo lá, a ansiedade que eu tinha tido durante o dia já tinha passado; e a vontade agora era só entrar logo e curtir esse novo trabalho da Maria. Entramos no Credicard mais ou menos 20:30, e até a hora do show tinha pelo menos mais umas duas horas; e esse tempo passou rápido, com varias conversas e risadas. E a voz por trás do telão anuncia, ‘Daqui alguns instantes vai começar o show da Maria Gadú’, depois de toda as instruções de segurança, a luzes foram apagadas e a cortina se manteve fechada. Eis que começa a batida da percussão do Doga e a voz da Maria sem mais nenhum barulho de instrumento começa a cantar, aos poucos a cortina vai se abrindo e Maria abre um sorriso para o público que grita e bate palmas, logo ela já emenda outra música. E assim vai indo. As músicas novas são lindas. Maria misturou no set list algumas músicas novas e algumas do primeiro cd, nas músicas antigas, Maria como de costume deixou o público cantar em algumas partes e só ficou tocando. O pessoal gritava ‘Maria, eu te amo’ e ela com seu jeito tímido falava ‘Fofos’, e ria e agradecia sempre. Em boa parte do show ela usou uma guitarra, algumas vezes trocou por um violão e por outra guitarra; as músicas agora tem backing vocal que na maioria das vezes é feito por Gastão. Maria Solidaria, a ultima música do primeiro ‘bis’ é cantada muito bem, por todos da banda. O show em si foi bem agitado. As musicas antigas ganharam arranjos novos, que deixaram elas ainda melhores. Maria se despediu e saiu do palco, voltou para cantar mais três musicas, se despediu e saiu do palco de novo, depois de um tempinho, voltou e cantou mais duas músicas. Shimbalaiê foi a ultima música, e uma das melhores do show; Maria começou cantando e tocando com o violão, o povo todo animado cantava alto e junto; Maria largou o violão e deixou o povo cantar; pegou só o microfone e cantou andando bem na frente do palco. Se despediu, enfim, pela ultima vez. ‘Mais uma pagina do mesmo livro’, começou com o pé direito; o show todo foi perfeito. A “minha turma” e toda a galera que esteve lá junto comigo, Obrigado pela companhia, risadas e conversas. E a Maria, todo sucesso, nessa nova caminhada.

Obs: Faltou muita gente estar lá curtindo esse momento único com a gente.